sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Palavras num guardanapo

E aqui
num guardanapo de bar
surgem palavras
que tentam abrandar
o que sinto
o que faz bater mais forte
o coração dos sentimentos.
Em branco outrora,
fez-se palco
do poeta solitário
na mesa do bar
que canta
que ri
que escreve
o que sente
preenchendo de palavras,
de palavras de tinta,
um simples
guardanapo de papel
cúmplice que se tornou
do sentir
do poeta,
ora solitário,
ora livre para voar
preso em gaiola
que escolheu para si.

Nenhum comentário:

Postar um comentário