segunda-feira, 15 de junho de 2009

Erros (sobre acertos e perdões)

Erramos!

O amor nos fez errar

por nos cegar para

verdades não ditas

verdades criadas,

por imagens criadas

pelo amor incondicional.

Erramos

por sermos apenas...

humanos.

Humanos que

na tentativa cega

de acertar,

de querer sempre perto

o amor,

o pedaço de sua alma,

não percebem as dores

que infligem na própria alma

e na alma de quem amamos.

Do erro, antes do aprendizado,

ainda obscurecido pelo orgulho,

surgem as lágrimas,

ciscos insistentes

que rolam nas faces,

lavando mágoas, dores

como um bálsamo

sobre faces sofridas,

das dores sentidas,

lavando a alma

dos que amam,

purificando e

renovando o amor verdadeiro.

E das lágrimas, surgem

os abraços,

os beijos sinceros,

os aprenderes que a vida

nos impõe,

sem esperar o tempo

que insiste em correr,

sem dar tempo

de pensarmos ou sentirmos,

fazendo com que nos escondamos,

sofrendo no fundo da alma,

as dores de uma separação

que só existia no orgulho,

nos erros,

na busca de acertar,

na vontade de proteger

e com tudo isso

continuar a amar.

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